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Cloreto de metila (CH3Cl) é um dos gases à base de cloro mais comuns na atmosfera da Terra. Juntamente com produtos químicos relacionados, ele destrói a camada de ozônio, expondo a vida no planeta a mais radiação ultravioleta do Sol. As fontes e os processos que emitem o gás e o retiram da atmosfera ainda não estão claros.
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Em um novo estudo, Hartmann et al. descobriu que plantas chamadas samambaias reais (Osmunda regalis) emitem cloreto de metila com composição isotópica diferente da emitida por fontes industriais. Isótopos são formas diferentes do mesmo elemento químico com números variados de nêutrons. A análise também revelou que outra planta, chamada musgo, decompõe o cloreto de metila usando um mecanismo ainda não descoberto. A análise de isótopos, dizem eles, poderia ajudar a elucidar a distribuição das origens e remoção do gás.
Os pesquisadores primeiro investigaram a produção de cloreto de metila pela samambaia real, que é comum em regiões temperadas e subtropicais e emite grandes quantidades de cloreto de metila. Eles coletaram e analisaram amostras de samambaias reais em um jardim botânico na Alemanha.
Eles descobriram que as proporções de isótopos de carbono, hidrogênio e cloro no cloreto de metila produzido pelas samambaias reais diferiam significativamente daquelas produzidas pelo cloreto de metila fabricado industrialmente.
Em seguida, os pesquisadores analisaram a composição isotópica do cloreto de metila quando ele é decomposto pelo musgo (Selaginella kraussiana). Eles descobriram um padrão isotópico único que difere daqueles produzidos por outras plantas que degradam cloreto de metila, sugerindo que o club musgo usa um mecanismo desconhecido para processar o gás.
Essas impressões digitais químicas, dizem os pesquisadores, podem ser usadas em pesquisas futuras para esclarecer entradas e remoções de cloreto de metila na atmosfera. (Journal of Geophysical Research: Biogeosciences, https://doi.org/10.1029/2022JG007256, 2023)
—Sarah Stanley, escritora de ciência
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