Pegue água. Adicionar cloreto de sódio. Resfrie e esprema em gelos salgados.
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7 de junho de 2023
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por Andy Tomaswick, Universe Today
Novas tecnologias usando material encontrado no espaço estão surgindo constantemente, às vezes de empresas menores e às vezes de empresas maiores. Em 2020, uma das maiores empresas de todas anunciou uma tecnologia que poderia ter implicações significativas para as futuras missões de exploração lunar planejadas para os próximos dez anos. A gigante aeroespacial europeia Airbus desenvolveu o sistema Regolith to OXYgen and Metals Conversion (ROXY).
A ROXY não cria apenas oxigênio, um recurso vital para a respiração humana e também para combustível de foguetes, mas também produz metais que podem ser usados para fabricar ferramentas, equipamentos e até estruturas na Lua. E o faz simplesmente a partir do regolito que está presente em toda a superfície lunar.
Esse processo é semelhante ao MOXIE, o experimento que o rover Perseverance levou consigo quando pousou no planeta vermelho em 2021. No entanto, quando a Airbus anunciou um teste bem-sucedido do ROXY em outubro de 2020, o MOXIE ainda não foi comprovado e mal estava em seu caminho para Marte.
O MOXIE também não foi projetado para criar metais, o que é um dos benefícios do ROXY. Esses metais podem ser usados em processos como fazer ferramentas, recipientes e outros objetos úteis na própria Lua, em vez de trazê-los da Terra. Ele se encaixa perfeitamente nos esforços para levar tecnologias de impressão 3D à Lua, e várias outras empresas estão correndo para realizar esses esforços.
Além disso, o processo da ROXY é relativamente ecológico em comparação com os métodos de fabricação de metal existentes atualmente usados na Terra. Um comunicado de imprensa da empresa mencionou que o ROXY poderia ser usado como um processo livre de emissões para obter metais que, de outra forma, seriam coletados usando perfluorcarbonos, um potente gás de efeito estufa.
No entanto, o desenvolvimento desse sistema exigiu mais do que apenas a experiência de uma empresa. A Airbus colaborou com várias universidades e outras empresas no projeto, incluindo Fraunhofer, o instituto de pesquisa alemão e uma equipe da Universidade de Boston.
Mais recentemente, em setembro de 2021, a Airbus fez parceria com a Agência Espacial Mexicana para utilizar o ROXY como parte de um programa mexicano de utilização de recursos in-situ no país. O projeto também integra outras tecnologias da Dereum Labs, start-up mexicana focada em ISRU. Infelizmente, não houve muitas notícias sobre essa colaboração ou muita informação sobre o desenvolvimento do ROXY nos últimos três anos de forma mais geral. Também não houve muita aceitação da história, mesmo quando um teste bem-sucedido foi anunciado em 2021.
Esperançosamente, a falta de atenção da mídia não significa que essa tecnologia potencialmente inovadora se perca na confusão de tecnologias destinadas a ajudar a catalisar a nova economia espacial. Mas se isso acontecer, pode ser porque existem muitas outras opções potenciais para transformar a poeira lunar em algo útil.
Fornecido por Universo Hoje
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